domingo, 29 de junho de 2008

Problema 1, referente à análise quantitativa de dados


Relativamente à análise da Dissertação alusiva ao tema “Setúbal, as TIC e o ensino de inglês: atitudes dos professores” procedeu-se, em primeira instância, à leitura de todo o documento. Indo ao encontro do primeiro problema levantado no âmbito da Análise Quantitativa dos dados publicados, tentará apresentar-se, de seguida, resposta para as questões levantadas. Facto que dificultou imenso nesta tarefa resulta da formação académica na área da estatística.

1) Pretendia saber se havia alguma relação entre as finalidades da utilização do computador (concretamente perguntas 16 a 21) e a frequência diária ou quase diária de utilização do computador (pergunta 28).
Qual o teste estatístico que faria?

Face à utilização de análise estatística com utilização de escala métrica nominal (tendo em conta variáveis nominais), pressupõe-se a utilização, dentro da estatística inferencial (que adopta procedimentos com vista à procura de relações entre varáveis), de Testes Não Paramétricos de Coeficiente de contingência, no sentido de permitir a verificação da associação entre variáveis.

2) 99 Professores indicaram que nunca utilizaram computador com os alunos (pag. 99). Poder-se-á dizer que os professores que nunca utilizaram o computador tendem a ser os que indicam que se sentem constrangidos a usar as TIC frente aos alunos (pergunta 101), ou os que indicam que o uso das TIC na sala de aula exige novas competências por parte dos professores (pergunta 105), ou os que indicam que os conteúdos da Internet não se adequam à disciplina (pergunta 107) ou ainda os que indicam que as TIC não melhoram a aprendizagem de Inglês (pergunta 112)?
Que testes estatísticos faria para verificar as hipóteses colocadas?
Que nível de significância pensaria adequado para estes testes?

A questão da tendência para, levantou-me algumas dúvidas. Não se poderá afirmar veementemente que os professores que nunca utilizaram o computador com os seus alunos, o façam por um dos motivos (razões que são indicadas nas questões 101, 105, 107 e 112). Daí se dever partir para a estatística inferencial. Partindo do princípio que sim, que podemos realizar inferência entre os resultados nominais das questões focadas, que testes estatísticos poderíamos então aplicar?
Tendo em conta de que estamos, novamente, a falar de variáveis nominais, pela aplicação de escala de medida, optaria novamente por testes não paramétricos para verificar as hipóteses de diferenças entre grupos (análise das variâncias) pela utilização do Teste de Kruskal-Wallis, uma vez que se trata da análise de um factor cruzado com a variância comparativa de quatro grupos (variáveis) distintas. Relativamente à significância, não me atrevo a responder de forma peremptória, por falta de bases. Da pouca estatística que fui aprendendo, retenho apenas que a significância dos estudos estatísticos deve considerar uma falibilidade inferior a uma percentagem na ordem das unidades.

3) Analise os dados encontrados e que estão expostos na dissertação. Gostaria ainda de colocar outras hipóteses de relações entre esses dados? Explicite uma dessas relações e indique qual o teste estatístico que consideraria adequado para verificar essa relação.

Tendo em conta o conhecimento estatístico mal consolidado, até ao momento, não me atreveria a colocar outras hipóteses de relações entre dados deste estudo.

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Este espaço, aberto a todos os colegas e Professores do Mestrado em Supervisão Pedagógica 2007/2009, da Universidade Aberta, pretende consignar temas e reflexões sobre vivências, experiências e novas aprendizagens, no âmbito da unidade curricular de Investigação Educacional.